Especialmente em dias como este, 22h20 e uma vontade gritante de poder escutar a minha música no volume que me satisfaça. E as restrições deste espaço de caixote em cima de caixote não mo permite fazê-lo à hora que eu quiser. Nem o volume da música nem da minha própria voz. Eu canto. Canto muito. Posso ter algum jeito com as melodias, mas canto só para mim. Canto sobretudo em noites como as de hoje, em que estou zangada e triste, não sei qual dos dois sentimentos o maior. Canto a plenos pulmões e ajuda-me, é terapêutico. Muitas vezes dizem-me "andas muito bem disposta", só de ouvirem cantar. Pode ser. Mas na maior parte das vezes é de tristeza, para espantar a tristeza a bom ver, as dores do crescimento, os desapontamentos de tanta vida mal vivida ou que apenas não corre como o esperado.
Vivi a maior parte da minha vida em casas, sem vizinhos do lado, mesmo em Coimbra enquanto estudante. Nisso fui uma privilegiada. E nunca, por mais que viva assim, me hei-de habituar a gaiolas.
Vivi a maior parte da minha vida em casas, sem vizinhos do lado, mesmo em Coimbra enquanto estudante. Nisso fui uma privilegiada. E nunca, por mais que viva assim, me hei-de habituar a gaiolas.
vivo num apartamento, ouço música alto e canto alto também. não me importo com os vizinhos. o de baixo odeia-me. eu não me importo. =)
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