quinta-feira, 28 de junho de 2012

Algo está muito errado quando um governo implicitamente equipara estar doente a estar de férias.

 O sector público primeiro o privado depois?!

“No que respeita às situações de falta por doença dos trabalhadores nomeados e do regime de protecção social convergente, se o impedimento se prolongar efectiva ou previsivelmente por mais um mês, determina-se (…) a não aquisição do direito a férias e respectivo subsídio nessas circunstâncias”, refere o diploma, segundo o mesmo o Público.

O triste fado português

Não sou dada a futebol: não tenho clube ( simpatizar com o Porto porque quando tinha 11 anos achava piada ao Vitor Baía não conta), penso que o futebol é por demais valorizado quando todas as outras modalidades são esquecidas e os fãs roçam o fanatismo. Mas não sou excepção quando joga a selecção em competições importantes. Aí prosto-me frente a um televisor até ao final da partida, sofro, fico nervosa, digo palavrões.

Ontem o país pareceu-me unir-se naqueles 120 minutos de sofrimento num mesmo sentimento. E no final o mesmo desfecho: o de sempre. Pura falta de sorte, a mesma sorte que nos nega uma bola à baliza quando esta bate na trave e contempla outros com bola na trave mas entrada directa na baliza. O orgulho por jogar bem não chega, nem chega o quarto lugar. A sensação que fica é sempre a de " estivemos quase lá,  é sempre o quase, é sempre por pouco, nunca se atinge o clímax apesar do trabalho, do bom desempenho, da meritocracia.
 
Esta situação que acontece campeonato após campeonato no futebol português poderia ser uma metáfora perfeita para a situação do país em geral. Também o português é esforçado e trabalhador ( excepções à parte claro) apesar de levar com a fama de preguiçoso e mau profissional dentro de portas (no estrangeiro somos sempre reconhecidos). Apesar de termos alunos com boas notas e excelentes cabeças, boas ideias e projectos, nunca tem a sorte de encontrar um emprego no próprio país. Apesar de sermos um país de fácil trato e solarengo, um jardinzinho à beira mar, com boas paisagens, boa comida, qualidade de vida, nunca temos a sorte de termos governantes à altura para sermos finalmente o país que devíamos ser. O nosso destino nunca se parece cumprir, é cheio de promessas e muitos quase lá.

E porquê?! A explicação nunca é suficiente, nem nunca chega para contentar em nada. Foge à lógica, ao mérito, à justiça. Porque, até mesmo pelo pârametro da justiça divina (caso Deus tomasse partido entre nações) esta era a vez de Portugal. A gulosa Espanha já tem a taça da Europa e do mundo. E nós, em seis meias finais destes grandes campeonatos fomos a 5 e nunca passámos....não, não parece haver nenhum grande critério, exceptuando um único: nisto da sorte, ela favorece sempre os mesmos e Portugal, por razões históricas merece apenas o triste velho fado do costume.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Where the Hell is Matt?


         

Não podia deixar de publicar isto aqui. Fiquei agarrada a este tipo quando vi este vídeo, ao qual volta e meia regresso porque me faz ficar bem disposta e a música tem o condão de me pôr a saltar também. O novo vídeo sai um bocadinho da coreografia habitual do Matt, mas está fenomenal, capaz de nos deixar igualmente de sorriso nos lábios pela facilidade com que a música e o que começou com uma dança pateta conseguem alcançar, independentemente de fronteiras, raças ou religiões.

E o mais admiraável também é que tudo começou por um vídeo parvo na internet, até que uma empresa de pastilhas elásticas teve a ideia de o patrocinar nas suas viagens globais. O sonho de qualquer mero mortal ( ou meu pelo menos!)

sábado, 23 de junho de 2012

This is soooooo good!!

Friends with Kids

Há muito tempo que não via tanto filme bom seguido...já ouvira falar deste como o filme sensação dos últimos tempos. E tem, ao mesmo tempo a capacidade de nos divertir e nos por a pensar. Bons diálogos, bem filmado, bons actores. Recomendo.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Mais uns que caem...

O Johnny Depp e a Vanessa Paradis separaram-se ao fim de 14 anos juntos. Já não há mesmo casamentos para a vida.

terça-feira, 19 de junho de 2012

I am still waiting for the bees to come back


A vida muitas vezes parece-me um exercício de espera...espera pelo final do dia de trabalho, pelo  fim de semana, por aquele programa que se anseia, pelas férias, espera por dias melhores, espera que as feridas sarem. E há dias em que esse exercício nos deixa mais impacientes e vulneráveis. Quando um fim de semana me corre bem acho sempre que recarreguei baterias e estou melhor, mais positiva, mais forte. Mas esta semana, talvez por algum trânsito de Vénus sobre Marte, está a custar-me horrores a passar e sinto-me de novo fechar-me na minha concha, atarantada com tudo o que me preocupa, me inquieta, deixada invadir por esta ânsia que tão bem me caracteriza, esta fome de querer tudo ao mesmo tempo, de bater o pé e desatar a disparar em todas as direcções com mais força a ver se algo acontece. Falo e penso da mesma maneira que escrevo, sem pontos finais, com sofreguidão.  E quando nada acontece, é mais uma vez a vida a dizer-me que as coisas hão-de-se dar quando ela bem entender, e não quando eu quero ou preciso. É um grande exercício de humildade, este em aceitar que nada controlamos. E eu já aprendi, juro que já aprendi. Mas não invalida que se desespere em dias assim. E nesses dias, como uma criança, vou sempre bater o pé. E, como uma criança também, vou sempre acreditar que, como alguém me repetiu muito um dia ( ainda que já faça muito, muito tempo) o melhor ainda está para vir. Se as coisas mudaram é porque algo de muito bom está para vir. It has to! Don´t you?!

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Que grande filme

E esquecido que andava na pasta de filmes a ver. Faz muito tempo que não via um assim.

Saldos da Mango

Apanharam-me desprevenida. Saí do trabalho a horas pela primeira vez em 3 semanas e era só para ir dar um passeiozinho sem nenhuma loja em mente. Bastou passar à porta para não resistir aos 50% de desconto. Desgracei-me e não trouxe mais porque o bom senso imperou. Mas caso ainda baixem mais os preços ( e os tamanhos subsistam) estou de olho num vestido comprido, um macacão, um vestido e uns sapatos que não encontrei no site.

Entretanto trouxe este em verde
Esta saia
E esta

domingo, 17 de junho de 2012

O fim de semana está a terminar e estes dois dias recarregaram-me as energias para a semana complicada que aí vem. Tenho andado a trabalhar uma média de 11h por dia e será assim até ao final do mês. Mas este weekend desliguei de tudo. Jantar em casa de amigos na sexta, sábado de praia em óptima companhia :)  e domingo tranquilo, interrompido apenas pela agitaçao e entusiasmo de um bom jogo. A única coisa má foi mesmo o escaldão.(Analog, não imaginas como ficaram as minhas pernas depois da nossa passeata, estou cómica, com a marca das caçças arregaçadas pelos joelhos...vou ficar com uma marca até ao final do Verão aposto!)

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Não dava nada por ele, mas esta música insuspeita faz-me andar com esta melodia na ponta da língua


And through timeless words in priceless pictures
We'll fly like birds not of this earth
And tides they turn and hearts disfigure
But that's no concern when we're wounded together
And we tore our dresses and stained our shirts
But it's nice today, oh the wait was so worth it

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Sabes que andas exausta quando...

te deitas na marquesa de depilação a cera e sentes-te adormecer, apesar de te estarem a arrancar pêlos  das pernas.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

É em dias como os de hoje, ou semanas como esta que passou, que eu penso que não me importava de ser mal paga e explorada e voltar ao jornalismo. Sem horários rígidos a cumprir, sem estar o dia inteiro enfiada em 4 paredes e nem ver a luz do sol, porque a luz que predomina é a artificial que me tem piorado a miopia. Sobretudo sem passar mais de 8 horas sentada porque o jornalismo de que falo e que gostei de fazer implicava andar na rua, ir onde fosse preciso e só me alapava ao pc para escrever a história. Ando com uma dor de pulso absurda que ginásio nenhum ajuda e o meu ponto alto do dia foi uma massagem de 15 minutos ao braço que não me deixa dormir porque não tenho posição para ele à noite. Mas depois, quando mando uns cvs e vejo as propostas de "emprego" desisto logo da ideia de voltar. É mau demais, não conseguiria sobreviver em Lisboa com o que pagam. E aí instala-se uma tristeza pesada, um olhar em redor e pensar que posso passar a vida toda a fazer algo que não me dá absolutamente prazer algum. A solução é continuar a procurar, mas não aqui...ainda que sair de Portugal agora ainda me seja difícil...ainda falta recuperar forças, colar os pedaços até estar suficientemente forte...não, ainda não é já. Entretanto, será que pagam bem aos guardas florestais? Dava tudo para trabalhar fora de escritórios modernos e com ar condicionado.