sexta-feira, 29 de julho de 2011

Atentai a isto senhores políticos da próxima vez que voltarem a falar em cortar feriados!

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Estão uns 28 graus lá fora e eu estou aqui a tentar beber um leite quente com mel. Um sacrifício, já suo as estopinhas. Garganta irritada ora pois, causada pelo maldito do ar condicionado do escritório, onde tenho de deixar um casaco de malha que visto todos os dias tal o frio. Pareço uma avozinha, sempre vestida com o mesmo casaco.
Não há comando para regular o ar porque é transversal a todo o piso, e desligá-lo também está fora de questão. Afinal, que edifício de escritórios moderno não usa ar condicionado?! Bando de modernices. Se a construção fosse boa (com bons revestimentos, caixa de ar, e mais técnicas de construção que desconheço) o ar condicionado não faria falta sequer. Longe vem o dia em que tenha um escritório só para mim e onde possa abolir todo e qualquer clima artificial. Aí, adeus pele seca, adeus alergias, adeus garganta irritada. Oh Joy!
Ontem fui ver "Uma coisa em forma de assim", baseado num poema de Alexandre O`neill e ocorre-me dizer que, o corpo de bailarinos deve ter sido escolhido a dedo, qual casting de modelos. Elas eram bonitas mas eles, oh lá lá, há muito tempo que eu não via tanto homem bonito junto por metro quadrado. O corpo, a cara, os movimentos (um homem que se saiba mexer é sempre um turn on imenso). Confesso que nem vi a coreografia como um todo, vidrada que estava em apreciar os elementos masculinos. Hoje há espectáculo de novo. Ide ver, ide é só o que vos digo!
Não acredito no que leio. Isto é de doer a alma, a sério. Testes de português com cruzinhas? Banir a literatura da disciplina porque prejudica a oralidade?! Eu só posso assumir que isto tudo faz parte de um complot para educar cidadãos amorfos e sem pensamento crítico. Perdoar erros ortográficos?! Levar instruções da máquina de lavar ou rótulos de embalagens para as aulas? Mas Portugal ensandeceu?! De quem foram estas brilhantes ideias e como, Meu Deus, como, é que conseguiram ir avante?!

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Ora, resumindo, é isto...

Homem que é homem não me pede que o aconselhe a escolher entre o perfume Dolce & Gabbana e Lanvin, não se queixa de dores nas costas para se desculpar de não me pegar ao colo, não se queixa dos colegas de trabalho, aliás, não se queixa de nada, não depila as pernas, bebe cerveja pela garrafa e limpa a espuma dos lábios com as costas da mão, não usa t-shirts de alças só para se ver bem o músculo, não usa brincos nas orelhas, sabe mudar pneus e percebe qual é a avaria só pelo barulho do motor, não é maníaco dos vegetais, sabe quando é altura de uma rapidinha e quando não, prefere Eça a Kafka, prefere cães grandes a hamsters, ri-se sem medo, beija de olhos fechados.
Homem que é homem não me pede que o aconselhe a escolher entre o perfume Dolce & Gabbana e Lanvin, não se queixa de dores nas costas para se desculpar de não me pegar ao colo, não se queixa dos colegas de trabalho, aliás, não se queixa de nada, não depila as pernas, bebe cerveja pela garrafa e limpa a espuma dos lábios com as costas da mão, não usa t-shirts de alças só para se ver bem o músculo, não usa brincos nas orelhas, sabe mudar pneus e percebe qual é a avaria só pelo barulho do motor, não é maníaco dos vegetais, sabe quando é altura de uma rapidinha e quando não, prefere Eça a Kafka, prefere cães grandes a hamsters, ri-se sem medo, beija de olhos fechados.

Daqui claro, where else?!

terça-feira, 26 de julho de 2011

Amanhã

Vou ver isto aqui. :)
Esta música é objecto de análise nos exames em Cambridge! Fez-me lembrar os exames de português em que tínhamos que tirar todos os significados e figuras de estilos dos sonetos de Camões. Na época sabia aquilo de trás para a frente, sempre fui menina de 18 a português e tinha uma professora que, por preguiça suponho, usava o meu teste como correcção para a turma inteira. Não tivesse eu amigos porreiros lá e teria granjeado muitas simpatias! Adorava interpretação de textos, adorava os Maias a quem a maioria revirava os olhos e que nunca souberam apreciar. Sinto falta de lidar com palavras. Passei uma vida inteira em humanísticas para agora lidar com números. Não é justo e sinto que não pode ser só isto, tenho de encontrar uma forma de regressar às palavras, às significações latentes, às figuras de estilo. Vejam lá a autora e digam lá se não é uma bela letra? E uma bela crónica também! Aqui!


For you I was a flame
Love is a losing game
Five story fire as you came
Love is a losing game

Why do I wish I never played
Oh, what a mess we made
And now the final frame
Love is a losing game

Played out by the band
Love is a losing hand
More than I could stand
Love is a losing hand

Self professed... profound
Till the chips were down
...know you're a gambling man
Love is a losing hand

Though I'm rather blind
Love is a fate resigned
Memories mar my mind
Love is a fate resigned

Over futile odds
And laughed at by the gods
And now the final frame
Love is a losing game


segunda-feira, 25 de julho de 2011

Tinha que ser


Esta era a minha preferida dela, a que deu o nome ao segundo álbum. Este desfecho já era expectável - afinal, há um limite para a quantidade de drogas e álcool que um corpo pode aguentar - , mas cai sempre como uma surpresa na verdade. A voz sobretudo, a voz de uma matrona negra de 50 anos naquele corpo frágil e franzino. Ainda que ela mal conseguisse dar um concerto, tenho pena porque com certeza, tivesse andado cá mais tempo, nos iria brindar com mais canções como esta. E só por isso, perdoava-se-lhe tudo.

Ouvido na rua

"País de pés-de-chinelo. Se soubessem que eu tenho descendência inglesa e italiana, só por isso deviam-se ajoelhar aos meus pés"

Ao ver uma senhora de 60 anos que saía de um autocarro: "Meu Deus, o que é que elas comem?! Olhem-me aquele rabo!"

Duas belas frases ditas pela mesma pessoa - uma senhora de 60 e muitos também- no espaço de 5 minutos. Auto-confiança e presunção não lhe faltavam de facto. Há pessoas a quem a idade nada ensina.

sábado, 23 de julho de 2011

Ontem foi assim...


E ouvir pela primeira vez esta música ao vivo com aquele final triunfante deixou-me com arrepios do início ao fim.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Nunca pensei estar naquela situação que só tinha visto nos filmes. Eu nunca tive mais que uma constipação, raramente fico doente, compito com os homens no ginásio pelo número de flexões que consigo fazer. E mesmo assim, ali estava eu, sentada naquela cadeira à espera de ouvir palavras de alívio. Mas caramba, o google é quase uma escola de medicina e já sabia que com um indicador daqueles nas análises, coisa boa não podia ser.

Não sou pessoa de fugir a problemas, nunca fui. Mas pela primeira vez vou ignorar isto por completo. Recuso-me a fazer mais análises para detectar algo que, a ser verdade, não há nada a fazer, que pode acordar ou continuar adormecido. É engraçado porque, caso não estivesse a viver isto na pele, diria que quereria saber logo. Mas não, não quero saber de nada, quero saber o que sei, que me sinto bem, que não há historial, que não há motivo. O único sintoma que me aflige nem sequer é sintoma de nada e eu preciso de alguém que trate o que de facto tenho, não de andar à caça de um resultado num teste que, a meu ver, é engano. Só pode ser engano. A vida não pode ser assim tão má, eu nunca nos meus 27 anos tive indicador nenhum de que pudesse vir a ser tão cruel. Não é possível e hei-de repetir isto até que a minha cabeça e o meu corpo não me desobedeçam.


preciso de um bom dermatologista.

Mas mesmo daqueles que resolvem coisas que a maioria não tem ideia do que fazer. Alguém conhece algum que possa recomendar?

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Tinha um post rascunhado sobre os recomeços e sobre o facto de querer renovar a minha esperança e recomeçar uma nova fase. E, de um momento para o outro descubro que tudo isso pode ser roubado. Todos os outros problemas parecem bem pequenos agora, insignificantes, passo por todos os outros problemas de novo se isto for só um sonho mau. Do qual eu só quero acordar depressa.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

O encontro com a penfriend

Já vos estava a dever este relato á muito. Não o escrevi antes porque estive de férias e desliguei um bocado de tudo, e esta semana tem sido caótica e a vontade de escrever não tem andado cá.

Resumindo, correu muito bem. Percebi que se vivêssemos perto seríamos provavelmente boas amigas e percebi também que só duas pessoas com empatia e gostos similares se poderiam escrever durante tanto tempo. Num certo sentido, a escrita requer até mais dedicação do que uma amizade ao vivo, porque se recebe menos em troca, requer paciência, requer vontade de querer continuar a saber daquela pessoa apesar dela não estar presente para ir tomar um café e desabafar as mágoas.


Ela é mais tímida do que eu estava à espera e, inicialmente foi o namorado que fez mais conversa. Levei-os a uma esplanada sobre o Tejo, que adoraram, e a jantar a um restaurante Alentejano. que ficou aquém das expectativas. Falámos das nossas cartas, das nossas confidências, perguntámos pelos pais e irmãos como se fossemos amigas de longa data a actualizar conversa. Falámos das diferenças culturais - eles não se cumprimentam com beijos no rosto e quando os ia para cumprimentar abraçaram-me desajeitadamente e sem saber que lado da cara cumprimentar primeiro -, abordamos estereótipos portugueses e britânicos, demoramo-nos sobre a comida ( pergunta-me: porque é que vocês aqui só bebem um bocadinho de café, não gostam ?!) E eu tenho que lhe explicar o conceito de um bom expresso).

A noite passou a voar e combinámos de nos encontrar em Outubro, se a minha viagem a Londres se concretizar. Os meus receios de não simpatizar com ela ou de não termos tema de conversa dissiparam-se ao fim dos primeiros 5 minutos e senti-me confortável, em casa , e não com alguém que acabei de conhecer.
Combinamos também retomar mais o hábito das cartas, que se perdeu depois da faculdade. E espero termos 60 anos e ainda trocarmos correspondência.


É já amanha!


Esperei quase 9 meses por este filme! O anterior deixou-me colada à cadeira em antecipação e não li o livro porque quero ver o final no grande ecrã.

A estreia é amanhã e não me importo de ser gozada - como por exemplo hoje no trabalho - por ser geek de Harry Potter e saber as terminologias que são quase uma outra língua. Adoro a saga e tenho pena que amanhã termine. Cresci com este filmes, os quais comecei a ir ver com a minha irmã e mãe ao cinema pelo Natal. Já consegui passar o bichinho a outras pessoas, não é E.?, e já desejei ir à Florida só para visitar os cenários do filme que por lá criaram no parque da Disney. Amanhã vou tentar estar na estreia - a única coisa que me pode impedir é os bilhetes estarem esgotados ou haver um exércitos de crianças e pré-adolescentes na fila do cinema

terça-feira, 12 de julho de 2011

A Câmara da Nazaré anda a vender Bambis

Bambis! Leram bem. Com aqueles olhos humanos que eles tem! Está o senhor a dizer na TV que são muito meigos e se deixam agarrar facilmente. E logo a seguir é comunicado que a venda está aberta a entidades credenciadas, tais como reservas de caça. WFT?!! Olha já um email de protesto a sair ali para a Câmara da Nazaré. Vender?! Se não tem espaço, que os dêem a parques naturais. Agora a crise é desculpa para tudo?! Malta, toca a mandar vir com esta gente, que isto é uma falta de escrúpulos e de coração.

geral@cm-nazare.pt

A Moody´s voltou a cortar o ating da Irlanda

sugerindo que peçam outro empréstimo ao FMI. Mas alguém ainda duvida que o plano é minar a Europa à base da especulação?! Esquecem-se é que uma crise europeia acabará por afectar também os Estados Unidos. Mas aliás, para que serve uma agência de rating a não ser para criar especulação e servir interesses?
Regressada de férias dei com este pedaço de mau caminho no escritório. Cara chapada deste actor, tanto que quando o vi julguei que tinha mudado de profissão e ingressado na alta finança. Mas depois abriu a boca para falar francês. Infelizmente só vem ao escritório uns dois dias por mês. Infelizmente mesmo, correm rumores de que joga noutra equipa...não tenho nada contra, mas ser gay agora é moda?! Ou uma praga contagiosa?! São cada vez mais!! É que as escolhas das mulheres, que sempre foram parcas, estão cada dia mais reduzidas.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Mais um lido entre 2 dias de praia e o comboio da linha...


"Pessoas normais. Pessoas normais sonham com a Camila Pitanga todas as noites, vestida de oncinha, mas têm vidas normais: boas escolas, crianças loiras, viagens, máquinas de café, Volvos, suvs, fodem diariamente os colegas que os fodem diariamente, acabam por criar blogues sobre bundas e vão viver num apartamento no Restelo, de onde vêem o Tejo e onde gostam de perguntar: «Vês o Tejo?». O Tejo, o Tejo das vaidades, o Tejo melancólico, o das sombras, o da classe média que gosta de ver o rio ao longe, limpo e azulado"

Aqui!

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Eu esperava que, quando a decepção se tornasse maior que tudo o resto, o amor deixasse de existir. Pensava que a desilusão traria raiva e que esta apagaria o amor. Tudo para descobrir que, depois da tempestade, o amor ainda permanece. Ferido, quebrado, esmagado pelo peso de tanta mágoa. E assim aprendi que, o amor, quando é a valer, fica ali, maior que nós próprios, contra a nossa vontade. Sabemos tão bem que merecemos muito mais, muito melhor, sabemos que somos tão burros e tão estúpidos por ainda assim sentir, sabemos que a dor que nos causa vai deixar cicatrizes para a vida. E queremos não continuar a amar, não podemos.

Tudo inútil, o amor quando é a valer não se apaga nem se deixa apagar. Só o tempo, só um outro amor talvez.

A vida, por vezes, é uma professora severa de régua na mão a ensinar.

The Scientist

Come up to meet you, tell you I'm sorry
You don't know how lovely you are

I had to find you
Tell you I need you
Tell you I've set you apart

Tell me your secrets
And ask me your questions
Oh, let's go back to the start

Running in circles
Coming up tails
Heads on the science apart

Nobody said it was easy
It's such a shame for us to part
Nobody said it was easy
No one ever said it would be this hard

Oh take me back to the start

I was just guessing
At numbers and figures
Pulling the puzzles apart

Questions of science
Science and progress
Do not speak as loud as my heart

Oh tell me you love me
Come back and haunt me
Oh and I rush to the start

Running in circles
Chasing our tails
Coming back as we are

Nobody said it was easy
Oh, it's such a shame for us to part
Nobody said it was easy
No one ever said it would be so hard

Repetia tudo hoje











O quanto eu esperei este concerto! Que me soube a tão pouco. 1h 30 minutos de actuação, em que me surpreendi ao ouvi-los cantar a Shiver e a Everything´s not Lost do primeiro e genial álbum. Mas faltaram as guitarradas do White Shadows e da Talk, o crescendo do Rush of Blood to the head, os Green eyes....para mim o ideal era eles terem tocado todas!

Adorei a voz dele ser tal e qual o que ouvimos no cd, adorei as bolas gigantes que passaram pelo público, os jogos de luzes, aquele sentimento de desaparecer dentro da música que sempre me causaram as canções e que é amplificado pelos acordes ao vivo. Não gostei de não haver dois encores e do público não ter puxado mais, 50 mil pessoas e estávamos tão caladinhos até! Não gostei dele não saber em que cidade estava, gostei das frases em português, gostava que tivesse havido mais interacção e mais conversa com o público. Não gostei de estar enlatada como uma sardinha e mal me poder mexer, quanto mais dançar. Gostei dele, muito melhor agora que é casado e pai de filhos do que quando surgiu de caracóis no videoclip de Yellow.

Este concerto teve um sabor agridoce para mim, tanto me apeteceu chorar como saltar de raiva, tanto senti um aperto no peito como um sorriso na face. Senti as músicas e as letras das músicas como se fossem a primeira vez. E ainda agora não sei descrever como estava. Foi um exorcizar de mágoas, um libertar de dor. E nunca um concerto me fez tão bem à alma. Agora só quero repetir em breve!

segunda-feira, 4 de julho de 2011

"E longamente me fui dando conta de que tudo acontecera mesmo: eu não o sonhara, durante vinte anos. Nisso, quando guardam para sempre um instante que nunca se repetirá, as fotografias não mentem - esse instante existiu mesmo. Porém, a mentira consiste em pensar que esse instante é eterno, que dois amantes felizes e abraçados numa fotografia ficaram para sempre felizes e abraçados. é por isso que não gosto de olhar para fotografias antigas: se alguma coisa elas reflectem, não é a felicidade, mas sim a traição - quando mais não seja, a traição do tempo, a traição daquele mesmo instante em que ali ficámos aprisionados no tempo. Suspensos e felizes, como se a felicidade se pudesse suspender carregando no botão " pausa" no filme da vida."

Miguel Sousa Tavares, No teu Deserto, lido num ápice numa tarde de praia.

domingo, 3 de julho de 2011

Ontem espreitei uma parte do casamento do Alberto do Mónaco. E durante todo o tempo só me perguntava se, hoje em dia, os casamentos na monarquia ainda são arranjados. A noiva tinha um semblante de tristeza que dava dó. Que belo conto de fadas!

Vende-se ...

Dois bilhetes para o concerto dos Bon Jovi a 31 de Julho. Estou desolada porque achava que ia ser uma surpresa boa para a minha mãe, mas disse-me de caras que não quer ir. É para aprender a perguntar da próxima vez! Se houver interessados avisem-me please!

sexta-feira, 1 de julho de 2011