segunda-feira, 30 de julho de 2012

Pronto, não há muito a fazer. Sou uma romântica incurável. Gosto de amores longos e de amores que duram. Amores que passam dificuldades e que conseguem ficar juntos depois da tormenta. Talvez porque não seja uma pessoa que se apaixone facilmente (e muito certamente isso não é uma vantagem), gosto da ideia da metade da laranja, da pessoa certa, ainda que, contraditoriamente, cada vez mais acredite que isso não existe.
 
E depois vem uma declaração como esta, deste senhor, que se casou na semana passada com a já companheira de longa data, que me fazem sorrir e desejar um dia poder dizer o mesmo e alguém poder dizer o mesmo em relação a mim. Claro que daqui a uns anos se divorciam e lá se acaba tanto amor, mas eu ainda gosto de acreditar que todos podemos ser Paul Newman´s e Joanne Wooodward´s.  

Bem, curem-me a sério, que isto só me vai fazer mal!

quarta-feira, 25 de julho de 2012


Na segunda feira tive uma aula de ginásio em que suei o meu peso em água, literalmente. Foi do género da toalha e a t-shirt escorrerem água depois de torcidas. Ontem, não satisfeita, voltei à carga, ainda para mais agora que comecei a correr 15 minutinhos no final de cada aula ( o que para mim é um grande avanço porque odeio correr). Hoje sinto todos os ossos do meu corpo, literalmente todos. Dói-me respirar. E caramba, se dói! Só quero cama!
O Carlos entrou na empresa há coisa de um ano atrás. E, nessa época, o Carlos era o ai Jesus do mulherio aqui do sítio. Não que fosse algo de extraórdinário, mas era alto qb, rosto mediano, corpo no sítio. Um ano  volvido já ninguém suspira pelo Carlos nos corredores e calou-se o burburinho de vozes quando ele passa. 12 meses sentado á secretária e o Carlos tem agora uma barriga igual à dos outros, com tendência a piorar a cada ano que passa. E depois ainda me perguntam porque não acho piada a ninguém aqui do trabalho. Barriga aos 28 anos?! Não me parece um bom prenúncio não é...

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Que se passsa com o blogger que não me centra os textos no alinhamento?! Também vos está a acontecer? O meu agora só conhece alinhamento à esquerda.

Fim de semana


Começou comigo deslocada e meio perdida no Intendente, de calça vincada e sapatos altos. Ópera em português e o Hugh Laurie a passar ali mesmo ao lado, chacimbar noite adentro e beber chás do deserto. Navios, mastros, o embalo do casco mesmo com o navio atracado, a vontade de partir, afinal o mundo está todo à distância do mesmo mar. Praia, sol, raquetes, boa companhia, água morna..faltou só mesmo a bola de berlim...nada se compara ao Verão!

Humaninade e seres humanos não combina

"É essa dimensão que é retratada na exposição de Tou Chih-kang. A dimensão da estupidez humana nos olhos daqueles cães que caminham para uma morte certa e que nos olham, uma última vez, numa última súplica para que lhes dêmos afinal a única coisa que sempre nos pediram e que alguém falhou em dar-lhes. Ao invés, damos-lhes o oposto. Damos-lhes o vazio, o abandono, a morte. Não seremos capazes de mais, enquanto espécie humana? Só um bocadinho mais. Já nem se pede amor, que parece estar tão em falta até mesmo entre os seres desta espécie. Respeito já era suficiente. Vergonha na cara também"

E o teu Olhar era de Adeus


Crónica de Ana Bacalhau no Notícias magazine desta semana sobre o abandono de animais e a exposição que estefotógrafo resolveu fazer. O último parágrfo parece-me directo ao ponto...vergonha na cara, e mais humanidade deveriam ser inerentes á condição de seres humanos...invés disso, há muita gente inferior ao mais baixo dos animais rastejantes. E os olhares destes cães em algumas das fotos só espelham a vergonha que sinto por tanta falta de respeito e tanta arrogância humana.

Teen choice awards

O meu favorito. Era um igual se faz favor!!


quinta-feira, 19 de julho de 2012

Hoje estou uma lamechas

e não resisti a isto:

Que bela homenagem! Qual Taj Mahal qual quê! A estória aqui

E isto! Este projecto fotográfico de amores duradouros que descobri através da Andorinha! Love Ever After exists after all!?!

terça-feira, 17 de julho de 2012

Pedro tem 27 anos e diz que o Facebook é o seu guia. Além dos amigos propriamente ditos, que herdou da vida real, tem as amigas, que «angaria» (palavras do próprio) de outros amigos. «Ando sempre à coca de miúdas giras. Vejo as fotos adiciono, e depois é meter conversa, ou seja, lançar o isco. A maior parte morde e deixa-se apanhar. É muito fácil e por isso é que a coleção é tão grande. Há muita mulher insatisfeita por aí. E para isso é que está cá o Pedro.»
 
 Reportagem da Sónia Morais Santos na notícias magazine deste fim de semana : "Sexo e Facebook"

Leio este parágrafo e não consigo deixar de ficar abismada com esta afirmação.  Não entendo como é tão fácil, não entendo como há mulheres desesperadas por um contacto físico, quantas daquelas se deixam ao devaneio com uma qualquer fantasia, tudo com um homem que " conhecem" através do facebook.
Sei que é cada vez mais comum, mas sinceramente não me vejo a adicionar gente com base nas fotos, meter conversa via chat como se ainda andasse no 8 ano e falasse com rapazes via Mirc. Nessa época sim fantasiava, agora cresci. Nada como ver uma cara frente a frente, sem subterfúgios fáceis, sem mais enganos do que aqueles que já existem frente a frente.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Verdade?!

Descaradamente roudado à Pipoca mais doce
O fim de semana foi muito bom, mas não parei em casa. Resultado: pilhas de roupa para passar e engomar e uma colega de casa descontente porque este era o meu fim de semana de limpezas que não cumpri. Hoje tem de ser! Adeus ginásio. Olá esfregona!

How to loose a guy in one week?


Se ele for da nossa altura, usar saltos de 10 centímetros todos os dias durante uma semana. Foi remédio santo!
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Nota: Eu sei que é um bocado cruel, mas quando as pessoas (homens) não se tocam apesar de todos os indicadores, temos que passar a meios mais radicais!

Nunca mais

Quando é que Miguel Relvas se demite afinal? Ou é totalmente desprovido de carácter mesmo?
Hà quem nunca tenha vergonha na cara.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

O problema de já se ter sido feliz

é que quando deixamos de o ser, damos pela diferença. Não estou a falar de momentos de felicidade. Estou a falar de um estado mais consistente e pleno em que a palavra que melhor a descrevia para mim era casa: sentia-me bem, completa, inteira. Sabia que a vida ia trazer dificuldades e dias negros, mas achava que seriam dias, porque o mais importante eu já tinha: uma pessoa do lado que me completava e enchia todos os pedacinhos da minha vida. O trabalho podia ser uma seca, o mundo podia estar em crise, eu tinha um porto seguro, um melhor amigo que eu achava que estaria sempre, sempre lá. Achava-me abençoada e sabia da sorte que tinha, sabia o difícil que era encontrar aquilo, àquele nível.

Depois as coisas partem-se, a vida acontece e tudo cai ao chão: os planos, os sonhos, a própria visão da vida, os nossos valores e ideiais. Tudo varrido para debaixo da carpete e vai-se a felicidade de vez, sendo substituída por momentos felizes, esporádicos, fugazes, aqui e além. E o problema maior é que, se antes da felicidade almejávamos a algo que embora não sabendo bem o que é, ainda achamos possível de achar. Depois dela damos conta que tudo acaba, tudo muda e que as nossas mãos ficam vazias.

É por isso que me deixa triste e magoada ver uma amiga a quem isto acaba de acontecer. A mesma amiga que no ano passado tanta vez me consolou na tristeza e que já na altura dizia que não saberia o que fazer caso lhe acontecesse a ela. Ora foda-se! Foda--se tudo se isto não resulta com ninguém, se além de mim tenho de ver os meus amigos no chão e aprender de novo com eles que a nossa inocência é-nos roubada em definitivo depois de uma coisas destas. Não há nenhum dos meus amigos próximos que esteja bem, nem um. Não há uma história inspiradora, um exemplo de que sim, tudo vai correr bem, tudo vai voltar a estar bem um dia. Não sei se é da crise, se é das mulheres que mudaram muito, se é dos homens que não sabem lidar com essa mudança, que chegam ao fim da década dos 20 mais perdidos do que quando tinham 18, que são uns filhos da puta de uns egoístas. Não há amizade, não há amor, não há anos de partilhas, não há mais nada quando um dia se lhes passa uma confusão mental e viram costas apenas. " Somos responsáveis por aquilo que cativamos" Devia ser assim, mas na realidade nada tem que ver. Como é que se confia outra vez? Como é que alguém se entrega de novo depos de uma queda destas? Como é que se volta áquele estado de felicidade inicial e pura? Por mais que se queira, ou se precise, não dá para acreditar em mais nada. E um homem sem fé, qualquer tipo de fé que nos mantinha a navegar, não tem, verdadeiramente,  nada.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Além Tejo!























Só no ano passado descobri os encantos da costa vicentina e fiquei agarrada. A palavra ideal será dizer que fiquei "hooked". Gosto das paisagens desertas, as praias imensas e despovoadas, a costa mais selvagem, as estradas sem luzes em que se vê melhor o céu nocturno alentejano. Gosto do sotaque dos locais, do bolo de alfarroba e da sericaia, o peixe fresco grelhado que se encontra em qualquer lugar. Gosto de pegar no carro e andar de praia em praia, todos os dias uma diferente, impossível dizer qual a melhor. Gosto das piscinas naturais que ficam nas rochas onde a água aquece o suficiente para que possa lá ficar uma hora inteira de molho, alheia ao tempo, a tentar boiar de olhos postos no céu. Gosto da cor rápida e dourada que o meu corpo ganha nuns 3 dias de sol. O cabelo encaracolado e o cheiro a sal na pele. Gosto de ver os gaios a voar de árvore em árvore ( já não via um faz anos, quando era míuda tivemos um de estimação que inclusive falava), das paisagens pontilhadas com cavalos e fardos enrolados de feno. Os campos de centeio dourados ao sol do fim de tarde, os calções sempre curtos ou o biquini sempre pronto a ser mostrado, chinelo no pé, ausência de Tv, de maquilhagem, de calças vincadas e de amarras sociais. O sabor a road trip num carro cheio de areia e músicas de verão a tocar alto.

Nas férias sou mais eu, sinto-me mais eu, mais genuína, mais fiel a mim mesma. Depois regresso aqui, à rotina deste dia-a-dia, à televisão e ás notícias sobre o país e a crise, e cai um desânimo pesado, uma insatisfação que anda aqui por dentro das veias a maior parte do ano. Ficam as fotos e o reavivar de que eu não sou este trabalho nem esta vida que não me enche, mas que sou muito, muito mais e que por vezes é preciso mesmo párar e fugir de tudo para me lembrar, para não esquecer sobretudo.