"O Natal não era suposto ser isto (vocês sabem, festas da empresa, amigos secretos, shoppings ao fim-de-semana, «até 20 euros», este ano não se dá presentes, o vazio instala-se, dá-se presentes outra vez, afinal é natal). Desde que o Natal foi apropriado pelos ateus que já não é Natal, é outra coisa qualquer. Estou a ser desonesto, eu sei. O Natal não foi «apropriado pelos ateus»: os ateus é que nasceram todos em famílias religiosas (não há quem não tenha uma avó católica, pelo menos) e têm vindo a seleccionar muito bem aquilo que é purgado. Isto é, deitaram fora o menino mas ficaram com a água do banho, que está quentinha. Mas sem o menino a água vai esfriar, é só uma questão de tempo."
Aqui!
Sinceramente n entendo o conceito que o autor tentou exprimir... é uma critíca ao consumismo? Aos Ateus? Ao Natal sem o menino? Poucas palavras e muita confusao...
ResponderEliminarAcho que é uma crítica a tudo, ao consumismo e ao facto do natal religioso ter dito desprovido da sua identidade que foi o que lhe deu sentido em primeiro lugar
ResponderEliminar