Enfiar seis meses dentro de duas malas não é tarefa nada, mas mesmo nada, fácil.
Esta semana tem-se resumido a arrumações, no trabalho e em casa. No escritório tenho uma caixa com quase 20 kg de papel e dossiers para enviar para Lisboa - ok confesso, os 20 kg não são só das coisas de trabalho, contrabandeei e mascarei os meus livros pessoais lá pelo meio. Em casa devo ter uma mala de quase 30 kg, a mochila com o PC e disco externo, a mala da máquina fotográfica maior, uma mala mais pequena de 10-15kgs e ainda uma mala de senhora. Como vou conseguir entrar no avião com tudo isto permanece um mistério, mas espero sempre pelo melhor. Sendo que o melhor é vestir toda a roupa que conseguir no portão de embarque, caso o peso ultrapasse os limites.
Amanha por esta hora vou estar de volta a Lisboa. Sem grande vontade, confesso, triste e alegre em simultâneo, mas preocupada. Gostava de poder voltar a casa mas com os escritórios e os colegas de trabalho daqui.
O fim--de-semana vai ser passado em limpezas à casa nova - o quarto novo, vá!compras para rechear o frigorífico - e eu que aqui estou a dar tanta comida que ainda tinha - e comprar o que mais faltar lá em casa. No meio disso tudo espero ter um bocadinho de tempo para mim e para respirar. E sol, muito sol e céu azul. No entretanto sei que não devo ter TV até segunda feira, pelo menos, nem Internet, por tempo indeterminado.Por isso o blogue vai ficar em suspenso a partir de amanha, até que eu me possa conectar ao mundo de novo.
Foram 13 as casas onde já morei, 13 senhores! Começo a ficar seriamente cansada de empacotar, desempacotar, comprar, dar ou jogar fora, tratar da Internet, da TV, de mudar todas as minhas coisas, de as ter espalhadas por aí e ás vezes nem saber já o que tenho. Ainda que Lisboa já me canse e este apartamento onde vou morar não ser onde penso ficar muito tempo, agradecia um bocadinho de estabilidade. Mas o maior é o desejo de aconchego, de casa. Onde quer que ela seja.
Foram 13 as casas onde já morei, 13 senhores! Começo a ficar seriamente cansada de empacotar, desempacotar, comprar, dar ou jogar fora, tratar da Internet, da TV, de mudar todas as minhas coisas, de as ter espalhadas por aí e ás vezes nem saber já o que tenho. Ainda que Lisboa já me canse e este apartamento onde vou morar não ser onde penso ficar muito tempo, agradecia um bocadinho de estabilidade. Mas o maior é o desejo de aconchego, de casa. Onde quer que ela seja.
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