quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

É hoje!


Que vou ver o filme. Pronto, isto talvez não deve ser algo que eu deva anunciar no blog, mostrar o quão descaradamente me rendi à cultura de massas e ao histerismo colectivo em torno deste filme. Não sou fã dos livros. Li o primeiro, que se lê muito bem, mas que me soou lamechas de mais, a protagonista frágil de mais, desastrada de mais, tontinha de mais. Bem, talvez eu já me tenha esquecido de como é ser-se adolescente, mas achei o livro demasiado piroso e não li os restantes. Já o filme, encontrei-lhe numerosos erros, de montagem, da qualidade duvidosa da fotografia, das interpretações. Mas gostei da química que os protagonistas têm no ecrã. Há algo de muito primitivo, que ficou lá dos confins das cavernas, que torna muito apelativo um homem capaz de proteger e morrer pela mulher que ama. A fêmea frágil e o macho zelador. Por mais que evoluamos, ou por mais feminista que eu seja, que ás vezes sou bastante, isto ainda me seduz. Quão contraditório é isto?

E pronto, confesso, mea culpa, mea massima culpa, mas acho um piadão aquela criancinha do protagonista.

3 comentários:

  1. Não és a única, acredita... Acho que o sucesso desta história toda se deve precisamente a esse reencontro com a dimensão primitiva, quase esquecida da adolescência. E ainda bem.

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  2. Eu, pelo contrário, sou muito mais adepta dos livros, talvez pelas circunstâncias em que os li. Sim, são o mais teen possível, de uma lamechice que até dói e, se não fosse uma miúda, na época com 17 anos, a insistir diariamente para que eu entrasse na saga Twilight, muito provavelmente nunca os teria lido. Li o primeiro livro numa noite, ávida para o poder comentar no dia seguinte...os restantes 3 foram lidos a duas vozes, interrompidas por comentários meus que nos faziam a ambas rir às gargalhadas, e por "espera, tenho que ler isto outra vez" constantes, que por vezes me tiravam do sério. Imaginamos a duas um cenário para aquelas personagens, um rosto e uma forma de ser e de estar para cada uma delas. Talvez por isso o primeiro filme já tenha sido tão decepcionante, pois não correspondia minimamente ao nosso imaginário (é sempre um risco que se corre nestas adaptações da literatura ao cinema!). Já nem falo na qualidade técnica dos mesmos, que deixam mesmo muito a desejar, mas pronto, cumprem o papel comercial do sistema em que estão inseridos.
    Quanto ao Pattison, para além de não ser de todo o meu Edward, também não lhe consigo achar grande piada...defeito meu, que sempre tive queda para rapazes mais "maduros". Mas a química entre ele e a Stewart é inegável e fazem-nos acreditar que aquele tipo de amor e de relação é possível e só por isso já vale a pena uma ida ao cinema!

    E pronto, com isto queria dizer que me convenceste e que logo lá estarei...valha-nos a banda sonora ;)

    (bolas, escrevi um testamento...) ***

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  3. Os filmes podem deixar muito a desejar em termos técnicos e até de argumento, mas a verdade é que, para quem não dava nada por eles, surpreendem pela positiva! A banda sonora 'ta fixe e alguns efeitos especiais também dão a sua graça ao filme. Depois, não há mulher nenhuma que fique indiferente à força do amor verdadeiro! Acho que, grosso modo, é isso que explica o sucesso da saga. E o Pattinson, na película, está absolutamente irresistível! [Suspiros...] ;)

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