sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Sexta-feira não podia ter começado pior. Depois de uma noite cheia de dores, quando me levantei não me conseguia mexer. A dor era insuportável. E como me doía ao fundo das costas, ao lado da coluna e tinha os movimentos presos e uma dor lancinante como nunca até hoje, comecei logo a fazer uns belos filmes. Pensei que encontrar um táxi no meio da Av. D. João II fosse tarefa hercúlea, mas no meio do azar tive sorte e consegui logo um no instante que perguntei ao polícia. No hospital armei-me em forte e recusei o paracetamol intravenoso. Estúpida porque andei cheia de dores o dia inteiro e ainda tive que ir trabalhar. Lá ao meio da tarde os comprimidos começaram a fazer efeito e começava-me a sentir melhor quando cometi uma gaffe gigantesca em frente à chefe. É o ideal em véspera de avaliação e quando se avizinha o prazo de efectivação, ou não, na empresa. Oh yeah, o final deste ano não poderia estar a correr melhor!

Entretanto fui revistada duas vezes hoje, não tenho consigo carregar com o peso dos sacos das compras e não tenho quase nada em casa. Além disso está um homem estranhíssimo desde manhã a rondar o prédio. Vi-o quando voltei do hospital, quando vim almoçar e agora que regressei a casa. Alto, careca, forte, estilo tropa seal americana, estão a ver! Isso, ou é um terrorista, porque não me ocorre o que andará ele a guardar aqui no prédio, não me parece que esteja aí instalado alguém de destaque.


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