Gosto do sol dos últimos dias que se tem feito sentir em Paris. Gosto da quantidade de coisas diferentes que ainda tenho para ver nesta cidade. Dos museus imensos e com obras que faz tanto tempo queria ver.
De Montmarte e do Quartier Latin. Da luz filtrada pelos vitrais de Notre Dame. De passear à beira do Sena. De macarrons de pistachio. Do Jardin de Luxembourg, das cadeiras verdes à beira dos lagos. Dos casais apaixonados. Da forma de vestir dos parisienses. Do luxo dos prédios e restaurantes. Do ambiente multicultural no trabalho.
Não gosto de chão de alcatifa, odeio alcatifa no meu quarto. Odeio ter a kitchnete ao lado do quarto. O espaço exíguo. Não ter máquina de lavar e ter regredido ao tempo das nossas avós ao ter que lavar tudo à mão. A única vantagem no meio disto é ir ficar com uns braços bem torneados de tanto esfregar. Em compensação, estou com umas unhas horríveis, nem com luvas a coisa melhora!
Não gosto da má-educação dos Parisienses. Da resmunguice latente nos modos deles. Da falta de cavalheirismo nos homens. Da falta de higiene em alguns. Do cheiro nauseabundo do metro. Da sujidade dos comboios. Do esparguete daqui. Das semanas cansativas e da solidão dos fins-de-semana. Da horda de turistas a toda a hora, em todo o lado. Do preço do café nas esplanadas mais bonitas.
Da competitividade no trabalho entre portugueses. Das más-línguas. De me sentir de volta ao liceu, e não pelos bons motivos. De ter que "whatch over my shoulder". Da mesquinhez.
De Montmarte e do Quartier Latin. Da luz filtrada pelos vitrais de Notre Dame. De passear à beira do Sena. De macarrons de pistachio. Do Jardin de Luxembourg, das cadeiras verdes à beira dos lagos. Dos casais apaixonados. Da forma de vestir dos parisienses. Do luxo dos prédios e restaurantes. Do ambiente multicultural no trabalho.
Não gosto de chão de alcatifa, odeio alcatifa no meu quarto. Odeio ter a kitchnete ao lado do quarto. O espaço exíguo. Não ter máquina de lavar e ter regredido ao tempo das nossas avós ao ter que lavar tudo à mão. A única vantagem no meio disto é ir ficar com uns braços bem torneados de tanto esfregar. Em compensação, estou com umas unhas horríveis, nem com luvas a coisa melhora!
Não gosto da má-educação dos Parisienses. Da resmunguice latente nos modos deles. Da falta de cavalheirismo nos homens. Da falta de higiene em alguns. Do cheiro nauseabundo do metro. Da sujidade dos comboios. Do esparguete daqui. Das semanas cansativas e da solidão dos fins-de-semana. Da horda de turistas a toda a hora, em todo o lado. Do preço do café nas esplanadas mais bonitas.
Da competitividade no trabalho entre portugueses. Das más-línguas. De me sentir de volta ao liceu, e não pelos bons motivos. De ter que "whatch over my shoulder". Da mesquinhez.
A nossa vida é mesmo feito de prós e contras, de coisas boas e coisas más, de altos e baixos, de contrastes...mas acredito que a viagem acaba sempre por valer a pena, no fim de contas.
ResponderEliminarAproveita as coisas boas ao máximo e tenta dar a mínima importância às coisas más ou menos boas ;)
Quanto à mesquinhez, como dizia a minha avó Aninhas, essas pessoas acabam todas por morrer de azia e com uma úlcera na alma...não dês importância sequer!!!
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