Tudo o que está no post abaixo foi agravado desde sexta feira passada em que encontrei o meu "mentor" dos tempos em que trabalhava numa companhia de dança contemporânea. Comboio Lisboa - Guarda e o meu nome dito no meio do corredor. Curioso que não o reconheci logo ainda que esteja igual. Ficou genuinamente feliz de me ver e, em Coimbra, aproveitei que a senhora que ia sentada do lado dele saiu para me sentar eu e irmos à conversa até Mangualde.
Tenho umas saudades absurdas dos tempos em que lá trabalhei. Sentia-me envolvida por aquela atmosfera de criatividade borbulhantes, de pessoas sensíveis e interessantes, de movimentos inspirados em poesia ou em filmes de Tarkovsky. Parece presunçoso, mas é realmente assim, é diferente, informal, sentido. Fiquei com o bichinho dos bastidores. Ainda hoje quando vou a um teatro é onde sempre quero estar, não na plateia, não na assistência, lá trás.
Saí da companhia quando me iam oferecer um contrato de trabalho, e saí por iniciativa própria. Saí porque me chamava outro sonho antigo : União Europeia, seis meses no centro de tudo. Depois disso tive experiências das quais não me arrependi, viajei, cresci, aprendi. Mas agora chega de números e finanças, pessoas insípidas ( eu e a economia nunca nos demos demos bem - aguentei um mês na faculdade de economia em Relações Internacionais - depois decidi mudar para jornalismo na segunda fase só porque gostei do ambiente da faculdade de letras!!) , cinzentos maçudos. Está na altura de mudar de cenário de novo e isso está mais presente ainda na minha alma desde sexta feira. Mas sem ilusões. Foi também na conversa desse dia que confirmei o que já sabia: voltar a essa área, no nosso país, este ano ou nos próximos, só se for pro bono. Por isso, há 3 hipóteses: ou ganho o euromilhões e faço o que gosto, ou caso com um gajo rico que me sustente e faço o que gosto, ou emigro. Não é difícil saber qual a mais provável...
Amanhã começo a frequentar os locais mais chic da capital! A ver se me sai um relativamente novo :P
Tenho umas saudades absurdas dos tempos em que lá trabalhei. Sentia-me envolvida por aquela atmosfera de criatividade borbulhantes, de pessoas sensíveis e interessantes, de movimentos inspirados em poesia ou em filmes de Tarkovsky. Parece presunçoso, mas é realmente assim, é diferente, informal, sentido. Fiquei com o bichinho dos bastidores. Ainda hoje quando vou a um teatro é onde sempre quero estar, não na plateia, não na assistência, lá trás.
Saí da companhia quando me iam oferecer um contrato de trabalho, e saí por iniciativa própria. Saí porque me chamava outro sonho antigo : União Europeia, seis meses no centro de tudo. Depois disso tive experiências das quais não me arrependi, viajei, cresci, aprendi. Mas agora chega de números e finanças, pessoas insípidas ( eu e a economia nunca nos demos demos bem - aguentei um mês na faculdade de economia em Relações Internacionais - depois decidi mudar para jornalismo na segunda fase só porque gostei do ambiente da faculdade de letras!!) , cinzentos maçudos. Está na altura de mudar de cenário de novo e isso está mais presente ainda na minha alma desde sexta feira. Mas sem ilusões. Foi também na conversa desse dia que confirmei o que já sabia: voltar a essa área, no nosso país, este ano ou nos próximos, só se for pro bono. Por isso, há 3 hipóteses: ou ganho o euromilhões e faço o que gosto, ou caso com um gajo rico que me sustente e faço o que gosto, ou emigro. Não é difícil saber qual a mais provável...
Amanhã começo a frequentar os locais mais chic da capital! A ver se me sai um relativamente novo :P
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