"Havia dias em que se cansava das ausências. Outros havia em que se inquiria dos sonhos, dos objectivos, acerca da solidão, da distância. Devaneios, completos e infundados. Concluía isso vezes sem conta, sem grandes pensamentos e esforços internos. Corpos que se pertencem, peles que se conhecem como se da própria se tratasse, bocas que se unem mesmo em fuga, olhos que entram para dentro do corpo e o desvendam, devagarinho, junto ao toque dos dedos, não são a perfeição, mas está lá muito perto. A ter o resto que falta era mesmo perfeito. E a perfeição é coisa para nunca existir."
Tão bem escrito! Daqui!
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