sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

A vida é uma engraçadinha...

...que gosta de pregar partidas.

É engraçado como por vezes queremos muito alguma coisa e dedicamos todo o nosso empenho mas não as conseguimos alcançar e noutras ocasiões as coisas parece que vêm cair aos nossos pés sem que por nada tenhamos pedido.

Estou inscrita numa daquelas empresas de recursos humanos, que normalmente arranjam empregos temporários. Já tinha ido a uma ou duas entrevistas através dessa empresa, de lugares aos quais tinha concorrido, mas não fui seleccionada para esses processos. Na semana passada fui contactada pela própria empresa a inquirir se eu estaria interessada em ir a uma entrevista para um lugar assim e assado, e tal e coiso.

Ora, não me interessei muito pela descrição porque a empresa é longe e neste momento preferia estar livre para poder continuar a procurar na minha área. Mas, como não queria dar um não redondo, até porque as funções enquadravam-se naquilo que eu tinha delineado, concordei em ir à entrevista.

Fui e não fiz nenhum brilharete, nem sequer me esforcei, o tempo todo a desejar ir à entrevista mas não ser a escolhida. Deste modo ficava de bem com a agência de recursos humanos que me poderia continuar a seleccionar para outras ofertas, desta vez escolhidas por mim. Fiquei tranquila, até porque no dia em que fui à entrevista tinham lá na sala mais uns 5 candidatos.

E não é que, entre todos foram-me escolher a mim? Eu, que não queria o lugar?! Mas que também não queria recusar porque senão é uma porta que se fecha na agência e tão depressa não me considerariam para mais nenhuma vaga.

Mais, devia ter começado ontem mas, no meu desespero, aleguei indisponibilidade total nesta semana, e sugeri que estava com problemas familiares, que deveriam ter um backup para o lugar, que deveria ir essa pessoa e eu ficar para uma futura vaga. Não é que disseram que esperavam por mim?! O curioso é que, caso fosse um lugar que eu quisesse, de certeza que tudo isto aconteceria! Oh, de certeza!!

Conclusão, começo segunda feira. Num emprego para o qual vou ter de perder duas horas diárias em transportes públicos e cujas funçõpes me parece do mais a-bo-rre-ci-do que há!

Vale-me o facto de ser contrato de um mês, renovável é certo, mas no fim desse mês posso não me adaptar à função ou a empresa a mim e não renovar por mais mês nenhum. E continuar à procura de algo que eu de facto goste de fazer. Essas coisas sim, é que me podiam cair assim no colo!

2 comentários:

  1. Tem um sentido de humor tramado, a vidinha.
    Mas com isso podes aprender uma boa lição sobre as entrevistas. Parece que quanto menos disponíveis nos mostrarmos, mais nos querem.
    Eu também já aprendi isso com alguma experiências do género...
    :)

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