quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Por exemplo...

Eu percebo a necessidade de gerar receita por parte do Estado...ainda mais quando só vemos dinheiro a sair dos cofres para tudo e mais alguma coisa e muito pouco a entrar. O que me choca é a falta de coerência. Repare-se, querem um gestor no Museu de Arte Antiga e por isso despedem o seu actual director. Bota a despachar o homem e a colocar outro no tacho a ver se a coisa rende mais. No entanto, pergunto-me a receita que o Estado poderia gerar se colocasse os bares dos professores das inúmeras escolas do país a dar lucro.

O café na maior parte das escolas públicas custa cerca de 25 cêntimos. Os mesmos preços baixos aplicam-se a todos os produtos que lá vendem. O conceito nestes bares é que não podem gerar lucro e os bens que se vendem são mantidos ao preço do fornecedor. Mas penso que não viria mal nenhum ao mundo se houvesse ali de facto uma margem para gerar receita. Para,além das escolas poderem pagar ao fornecedores, conseguirem também pagar por exemplo, o aquecimento, o papel ou eventuais obras ou despesas que viessem surgindo. O café não teria que ser cobrado a 55 ou 60 cêntimos, como cá fora, mas se fosse taxado a 35 ou 40 cêntimos, nada de muito grave seria para o bolso dos professores, que não ganham tão mal assim.

Desta forma os professores continuariam a pagar um preço bastante acessível e a escolas teriam um fundo de maneio que poderia ser administrado para as suas próprias despesas, sem ter que ir buscar tudo aos cofres do Estado.

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