Hoje foi a primeira entrevista do ano. Não para a minha área mas era um trabalho de segunda a sexta, com horário para sair o que, nos dias de hoje, já não é mau. Correu bem, mas deve ter corrido melhor a algum dos 4 outros candidatos que lá estavam também, visto que não me telefonaram. São 19 horas de sexta-feira e não telefonaram. Queriam que a pessoa que ficasse começasse segunda-feira e avisariam ainda hoje, pelo que não fui eu a seleccionada.
O emprego não era nada de especial, nem em termos de tarefas nem em ordenado. Mas seria bom ter algo mais do que esta incerteza sobre se o telefone irá tocar, ou a ansiedade de visitar o e-mail todos os dias para ver se recebi novidades.
Tenho uma outra entrevista para a semana, esta sim na minha área. Contra? Não é remunerado, claro! Como nunca o são. Ao telefone falaram na possibilidade de uma compensação. Pois, uma compensação de quanto?! Meus amigos, isto é tudo muito bonito mas eu preciso de comer e pagar a renda, e as conta de casa. E se me sobrassem uns trocos para ir ao cinema no fim do mês até que seria simpático. Chama-se viver e não sobreviver apenas, percebem?!
E até percebem, mas estão-se nas tintas. Vivem de estágio não remunerado atrás de estágio e não investem nas pessoas que fazem parte da empresa. Porquê? Porque a lei lhes permite e ninguém fiscaliza nada. Certas coisas haviam de ser proibidas. Como brincar com a vida das pessoas. Como ter alguém a gastar tempo, esforço e dinheiro numa educação que até correu mais ou menos, em estágios no estrangeiro longe da família para valorizar currículo, em dar o couro em cada estágio para ver se haveria possibilidade de continuar na empresa no final de dadas todas as provas. Em saber que até se é bom naquilo que se faz, mas fazer-nos duvidar de tudo de cada vez que o tempo passa e passa e não surge nada adequado à nossa formação, ambições ou capacidades.
Eu costumava acreditar na ideia do self made man e achar-me capaz de tudo, fruto que fosse do meu esforço e das minhas capacidades. Costumava. Agora acredito mais em cunhas e em sorte. Não tenho a primeira e precisava muito, muito mesmo de um pouquinho da segunda.
O emprego não era nada de especial, nem em termos de tarefas nem em ordenado. Mas seria bom ter algo mais do que esta incerteza sobre se o telefone irá tocar, ou a ansiedade de visitar o e-mail todos os dias para ver se recebi novidades.
Tenho uma outra entrevista para a semana, esta sim na minha área. Contra? Não é remunerado, claro! Como nunca o são. Ao telefone falaram na possibilidade de uma compensação. Pois, uma compensação de quanto?! Meus amigos, isto é tudo muito bonito mas eu preciso de comer e pagar a renda, e as conta de casa. E se me sobrassem uns trocos para ir ao cinema no fim do mês até que seria simpático. Chama-se viver e não sobreviver apenas, percebem?!
E até percebem, mas estão-se nas tintas. Vivem de estágio não remunerado atrás de estágio e não investem nas pessoas que fazem parte da empresa. Porquê? Porque a lei lhes permite e ninguém fiscaliza nada. Certas coisas haviam de ser proibidas. Como brincar com a vida das pessoas. Como ter alguém a gastar tempo, esforço e dinheiro numa educação que até correu mais ou menos, em estágios no estrangeiro longe da família para valorizar currículo, em dar o couro em cada estágio para ver se haveria possibilidade de continuar na empresa no final de dadas todas as provas. Em saber que até se é bom naquilo que se faz, mas fazer-nos duvidar de tudo de cada vez que o tempo passa e passa e não surge nada adequado à nossa formação, ambições ou capacidades.
Eu costumava acreditar na ideia do self made man e achar-me capaz de tudo, fruto que fosse do meu esforço e das minhas capacidades. Costumava. Agora acredito mais em cunhas e em sorte. Não tenho a primeira e precisava muito, muito mesmo de um pouquinho da segunda.
Aguenta-te aí... :)
ResponderEliminarInfelizmente o que está a dar são os tachos...
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