E chove a potes lá fora. Non stop desde ontem. O que vale é estar de regresso à base com a lareira acesa, benefícios de estar em casa.
Mas não há tranquilidade neste calor, a cada novo início de semana a sensação de suster o ar nos pulmões até ao limite. Saber se o telefone irá tocar, se haverá alguma proposta que valha a pena, se os resultados das provas que fiz saem finalmente esta semana e se serão positivos. Já era hora de vir algo bom!
Mas no entretanto o que fica é esta indefinição no ar, não saber quanto tempo fico aqui, se volto a Lisboa em breve, ou até se vem o resultado tão esperado que me irá fazer regressar a ser uma cidadã do mundo. É ter a vida suspensa, as expectaivas a atropelarem-se nas mãos à espera que algo aconteça, até porque neste momento já não sei o que mais fazer senão esperar. Literalmente esperar que algo aconteça. E acho isso tão triste! Não poder ou não conseguir ter poder activo no que vem mais à frente no caminho, nem mesmo o escolher desse caminho.
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