quarta-feira, 25 de abril de 2012

Miguel Portas

Era talvez o último político com convicções que não se atraiçoou para servir os propósitos de partidos ou empresas. Manteve-se sempre fiel a si próprio e isso, hoje em dia, é de admirar e louvar. É talvez injusto dizê-lo, mas entre um irmão e o outro, deixa-nos o que mais falta nos faz, pelo tipo de ideais que defendia e por não se calar perante a pressão ou o poder de um partido. O Paulo Portas, é eloquente e defende boas ideias sempre que está na oposição, mas chegado ao Governo parece desaparecer de cena.  A vida realmente leva os bons mais cedo. O meu pesar vai sobretudo para essa grande senhora de nome Helena Sacadura Cabral. Nenhum pai devia sobreviver aos filhos, é o que dizem. RIP.

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