Era talvez o último político com convicções que não se atraiçoou para
servir os propósitos de partidos ou empresas. Manteve-se sempre fiel a
si próprio e isso, hoje em dia, é de admirar e louvar.
É talvez injusto dizê-lo, mas entre
um irmão e o outro, deixa-nos o que mais falta nos faz, pelo tipo de ideais
que defendia e por não se calar perante a pressão ou o poder de um partido.
O Paulo Portas, é eloquente e defende boas ideias sempre que está na oposição,
mas chegado ao Governo parece desaparecer de cena.
A vida realmente leva os bons mais cedo.
O meu pesar vai sobretudo para essa grande senhora de nome Helena Sacadura
Cabral. Nenhum pai devia sobreviver aos filhos, é o que dizem. RIP.
Sem comentários:
Enviar um comentário