quinta-feira, 7 de julho de 2011

Eu esperava que, quando a decepção se tornasse maior que tudo o resto, o amor deixasse de existir. Pensava que a desilusão traria raiva e que esta apagaria o amor. Tudo para descobrir que, depois da tempestade, o amor ainda permanece. Ferido, quebrado, esmagado pelo peso de tanta mágoa. E assim aprendi que, o amor, quando é a valer, fica ali, maior que nós próprios, contra a nossa vontade. Sabemos tão bem que merecemos muito mais, muito melhor, sabemos que somos tão burros e tão estúpidos por ainda assim sentir, sabemos que a dor que nos causa vai deixar cicatrizes para a vida. E queremos não continuar a amar, não podemos.

Tudo inútil, o amor quando é a valer não se apaga nem se deixa apagar. Só o tempo, só um outro amor talvez.

A vida, por vezes, é uma professora severa de régua na mão a ensinar.

4 comentários:

  1. Um dia, eventualmente, tornar-se-á mais fácil. :)

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  2. ai merenwen... isso é tão verdade. por isso é que eu decidi dar tempo ao tempo porque "eu não consigo lavar a minha alma no duche, eu não esqueço quando decido que quero esquecer e não deixa de doer quando eu digo basta..." e nesta fase, acho que é o que mais custa.
    ps- eu não me esqueci do nosso café... como é que está o teu sábado?
    beijos

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  3. Ana, espero mesmo que sim, anseio por esse dia.

    Lia, é verdade, devia haver um botão para desligar mas infelizmente não funciona assim.O meu sábado está livre. Cafézinho depois de almoço?Bjs

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