quinta-feira, 7 de julho de 2011

Repetia tudo hoje











O quanto eu esperei este concerto! Que me soube a tão pouco. 1h 30 minutos de actuação, em que me surpreendi ao ouvi-los cantar a Shiver e a Everything´s not Lost do primeiro e genial álbum. Mas faltaram as guitarradas do White Shadows e da Talk, o crescendo do Rush of Blood to the head, os Green eyes....para mim o ideal era eles terem tocado todas!

Adorei a voz dele ser tal e qual o que ouvimos no cd, adorei as bolas gigantes que passaram pelo público, os jogos de luzes, aquele sentimento de desaparecer dentro da música que sempre me causaram as canções e que é amplificado pelos acordes ao vivo. Não gostei de não haver dois encores e do público não ter puxado mais, 50 mil pessoas e estávamos tão caladinhos até! Não gostei dele não saber em que cidade estava, gostei das frases em português, gostava que tivesse havido mais interacção e mais conversa com o público. Não gostei de estar enlatada como uma sardinha e mal me poder mexer, quanto mais dançar. Gostei dele, muito melhor agora que é casado e pai de filhos do que quando surgiu de caracóis no videoclip de Yellow.

Este concerto teve um sabor agridoce para mim, tanto me apeteceu chorar como saltar de raiva, tanto senti um aperto no peito como um sorriso na face. Senti as músicas e as letras das músicas como se fossem a primeira vez. E ainda agora não sei descrever como estava. Foi um exorcizar de mágoas, um libertar de dor. E nunca um concerto me fez tão bem à alma. Agora só quero repetir em breve!

1 comentário:

  1. Este teu discurso,sei bem o que é isso e essas sensações.Repetir é a palavra...

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