sexta-feira, 8 de abril de 2011

Dar o exemplo

PSD
José Manuel Fernandes,
Paulo Rangel,
Regina Bastos,
Carlos Coelho,
Mário David,
Maria do Céu Patrão Neves
Nuno Teixeira.

PS:
Luís Manuel Capoulas Santos
António Fernando Correia de Campos.
Maria da Graça Carvalho
Edite Estrela.

CDS-PP
Nuno Melo
Diogo Feio

Não tenho palavras para o asco que sinto destas tias de Cascais. Não há vergonha na cara e nós, cidadãos, devia-mos poder demitir estes merdas quando o seu trabalho se resume à luta pela manutenção de mordomias parvas.

"Apesar de tudo, a emenda 3 ao “relatório Fernandes” (proposta por Miguel Portas, deputado do Bloco de Esquerda, em nome do grupo Esquerda Unitária Europeia, e que defendia a alteração dos critérios de viagem de modo a que as deslocações aéreas inferiores a quatro horas fossem feitas em classe económica) acabou rejeitada pela maioria dos membros do Parlamento Europeu (por 402 votos contra, 216 a favor e 56 abstenções).

Há 22 eurodeputados portugueses. Nove votaram a favor da emenda 3. Ou seja, estiveram ontem a favor do fim (com ressalvas) das viagens em primeira classe para deslocações inferiores a quatro horas. A saber: os três deputados do Bloco de Esquerda (Miguel Portas, Marisa Matias e Rui Tavares), os dois deputados da CDU (Ilda Figueiredo e João Ferreira) e quatro eurodeputados do PS (Luís Paulo Alves, Elisa Ferreira, Ana Gomes e Vital Moreira).

Contra esta emenda, ou seja, a favor da continuação das regalias de voos em executiva, estiveram sete eurodeputados sociais-democratas e dois eurodeputados socialistas. Do lado do PSD votaram contra os seguintes deputados: José Manuel Fernandes (o relator), Paulo Rangel, Regina Bastos, Carlos Coelho, Mário David, Maria do Céu Patrão Neves e Nuno Teixeira. Do lado do PS, votaram contra os socialistas Luís Manuel Capoulas Santos e António Fernando Correia de Campos.

A social-democrata Maria da Graça Carvalho não votou. Os dois eurodeputados do CDS-PP, Nuno Melo e Diogo Feio, também faltaram à votação.

Houve apenas uma abstenção: da eurodeputada socialista Edite Estrela.

Lajos Bokros, um deputado conservador da Comissão de Orçamento, ironizou sobre aquilo a que se assistiu ontem na sessão plenária: "À luz da situação difícil em Portugal, é estranho ver um português supostamente conservador lutar por mais dinheiro e um português de esquerda lutar pela prudência fiscal".

Numa altura de contenção orçamental, a emenda frisava que esta mudança para classe económica visava apenas as viagens com menos de quatro horas, quer para os eurodeputados quer para o restante pessoal do Parlamento. E, além disso, a emenda previa excepções em função da idade e do estado de saúde dos viajantes.

1 comentário:

  1. O povo anda de avião na classe económica para poupar uns cobres, e se o nosso país está mal, esta malta devia começar a pensar em fazer o mesmo. Não deve ser assim tão chato fazer uma viagem de avião de 4 horas sentado em classe económica. Eu já fiz umas quantas e nunca me queixei...mas isso sou eu que acho um desperdício de dinheiro o que se paga em executiva. É o país que temos...infelizmente!

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