é que quando deixamos de o ser, damos pela diferença. Não estou a falar de momentos de felicidade. Estou a falar de um estado mais consistente e pleno em que a palavra que melhor a descrevia para mim era casa: sentia-me bem, completa, inteira. Sabia que a vida ia trazer dificuldades e dias negros, mas achava que seriam dias, porque o mais importante eu já tinha: uma pessoa do lado que me completava e enchia todos os pedacinhos da minha vida. O trabalho podia ser uma seca, o mundo podia estar em crise, eu tinha um porto seguro, um melhor amigo que eu achava que estaria sempre, sempre lá. Achava-me abençoada e sabia da sorte que tinha, sabia o difícil que era encontrar aquilo, àquele nível.
Depois as coisas partem-se, a vida acontece e tudo cai ao chão: os planos, os sonhos, a própria visão da vida, os nossos valores e ideiais. Tudo varrido para debaixo da carpete e vai-se a felicidade de vez, sendo substituída por momentos felizes, esporádicos, fugazes, aqui e além. E o problema maior é que, se antes da felicidade almejávamos a algo que embora não sabendo bem o que é, ainda achamos possível de achar. Depois dela damos conta que tudo acaba, tudo muda e que as nossas mãos ficam vazias.
Depois as coisas partem-se, a vida acontece e tudo cai ao chão: os planos, os sonhos, a própria visão da vida, os nossos valores e ideiais. Tudo varrido para debaixo da carpete e vai-se a felicidade de vez, sendo substituída por momentos felizes, esporádicos, fugazes, aqui e além. E o problema maior é que, se antes da felicidade almejávamos a algo que embora não sabendo bem o que é, ainda achamos possível de achar. Depois dela damos conta que tudo acaba, tudo muda e que as nossas mãos ficam vazias.
É por isso que me deixa triste e magoada ver uma amiga a quem isto acaba de acontecer. A mesma amiga que no ano passado tanta vez me consolou na tristeza e que já na altura dizia que não saberia o que fazer caso lhe acontecesse a ela. Ora foda-se! Foda--se tudo se isto não resulta com ninguém, se além de mim tenho de ver os meus amigos no chão e aprender de novo com eles que a nossa inocência é-nos roubada em definitivo depois de uma coisas destas. Não há nenhum dos meus amigos próximos que esteja bem, nem um. Não há uma história inspiradora, um exemplo de que sim, tudo vai correr bem, tudo vai voltar a estar bem um dia. Não sei se é da crise, se é das mulheres que mudaram muito, se é dos homens que não sabem lidar com essa mudança, que chegam ao fim da década dos 20 mais perdidos do que quando tinham 18, que são uns filhos da puta de uns egoístas. Não há amizade, não há amor, não há anos de partilhas, não há mais nada quando um dia se lhes passa uma confusão mental e viram costas apenas. " Somos responsáveis por aquilo que cativamos" Devia ser assim, mas na realidade nada tem que ver. Como é que se confia outra vez? Como é que alguém se entrega de novo depos de uma queda destas? Como é que se volta áquele estado de felicidade inicial e pura? Por mais que se queira, ou se precise, não dá para acreditar em mais nada. E um homem sem fé, qualquer tipo de fé que nos mantinha a navegar, não tem, verdadeiramente, nada.
olá. não sei se te referes a problemas de amor, de doença ou de outras coisas, mas apesar de isso estar assim para os teus lados, é de realçar um aspecto muito importante: é que quando os teus amigos, estão em dificuldades, tu não te afastas e tentas sempre ajudá-los. Infelizmente, neste mundo, existem pessoas que não sabem o significado da palavra amizade. E tu deves saber muito bem, que existem pessoas que se afastam dos amigos, quando sabem que eles estão em dificuldades, mas quando sabem que o amigo está em alta, aproximam-se de novo. Isso acontece muito, quando uma pessoa parte uma parte do corpo. Em antes de Dezembro 2011, tudo vinha aqui almoçar, prima, uns tios e precisamente estes que vinham aqui muitas vezes é que nos falharam. Quando a minha Mãe partiu o braço, nem a vieram visitar, mas se fosse a minha Mãe a fazer o almoço ou jantar e a convidá-los, vinham logo. Mas a minha Mãe não é das que ficam calada e disse-lhes o que sentia em relação a isso. A nossa empregada, que aqui está há 15 anos, mesmo doente com gripe, comprou um frango caseiro e veio aqui fazer um arroz de cabidela. uns amigos, vieram logo passar aqui o fim de semana e a amiga cozinhou e deu-nos uma valente ajuda. Mas é de lamentar que a família, não tenham visitado a minha Mãe.
ResponderEliminarPelo teu texto, percebo que tens bons amigos e que sabes ser amiga, que não se afastam nos momentos difíceis e que se entreajudam. é muito bom serem assim. beijos e um abraço. melhoras para a tua amiga
Nem tenho palavras. Há realmente pessoas que nos desiludem horrivelmente. Temos de ter alguma fé que ainda há pessoas que valem a pena.
ResponderEliminarQue a tua amiga encontre a paz que tanto precisa. Não se esqueçam que sempre que se fecha uma porta abre-se uma janela. Um beijinho grande e força!