1)Mais uma vez a Inglaterra se revela
o cão de estimação dos EUA.
2)Direito internacional, diplomacia
e direitos humanos são apenas palavras num papel sem qualquer valor quando
se trata de fazer valer o poder.
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
terça-feira, 14 de agosto de 2012
Choca-me o crime de Queluz pela volência do acto, o sofrimento que se quis
infligir áquelas 3 pessoas. Morrer queimado deve ser das piores mortes
que há.
E choca-me também que num prédio
habitado, com vizinhos porta a porta, se tenham ouvido gritos ( que não
devem ter sido poucos) mas não se tenha saído porta fora para ver o que
se passava.
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
Esta história da CP, Metro e Carris
andarem sempre a fazer greve em tudo o que é feriado, já acabava não?! Lixam-me
sempre as idas à praia...quem não tem carro em Lisboa tem que viver totalmente
condicionado por estas greves que se andam a tornar instituídas. E as excelentíssimas empresas fazerem algo para acabar com isto também não?! Cambada....
domingo, 12 de agosto de 2012
Há uns tempos deparei-me com este texto e identifiquei-me com ele de imediato. Hoje, a 10 dias de fazer anos, tropecei nele de novo. Estamos em Agosto. Passaram 8 meses desde o início de mais um ano, um ano que prometi a mim mesma que iria ser diferente. Em alguns pontos tem sido, mas não correu para onde eu esperava que a vida fosse. Por mais que eu a empurasse. Acho que foi o ano que comecei com mais fé, com mais energia positiva, naquela senda de que energia boa chama coisas boas.
Eu apaixonei-me aos 22 anos e achei que fosse para sempre. A coisa correu muito bem até aos 27, de tal forma que quando um dia, em Paris, uma colega que tinha ido de férias ao Brasil trouxe aquelas pulseirinhas do senhor do Bonfim eu, sendo uma das últimas a escolher e uma vez que havia uma maioria de pulseiras vermelhas sobre a mesa, escolhi no entanto a branca ( que nem sei o que significa mais). E ela me perguntou se ninguém mais quer amor. A minha resposta foi de que já tinha, já tinha encontrado, não precisava de mais. Bastaram 3 meses para essa ideia me ser arrancada de mim.
Agora, quase à porta dos 29 olho para as nódoas negras emocionais e para aquilo que me mudou. A tal bagagem. E mudou muito. Sinto-me quebrada, como se algo tivesse avariado e deixado de funcionar. Nestes dois anos zanguei-me mais com a vida e com o mundo do que alguma vez antes. Só para dar conta que não tenho que me zangar com a vida, que a vida dá limões se soubermos o que fazer deles e talvez no meu caso o problema maior é que a outra pessoa não quis, ou não soube. Não sei. A verdade é que passado todo este tempo, ao olhar para trás, fico sem resposta quando me perguntam se a vida pode separar duas pessoas que gostam uma da outra. Eu continuo a achar que não pode, continuo a achar que basta os dois quererem muito e nada trava. Talvez eu esperasse um homem de coragem e de recursos vários, um homem sem medo, sem tanta complicação, mais capaz de se atirar, mais capaz de fazer valer o sentimento. Ou talvez esperasse alguém que afinal me amasse na mesma medida, capaz das mesmas coisas que eu me achava capaz. Na altura poria a mão no fogo a achar que sim. E olha, queimei-me e as cicatrizes continuam a doer.
Quando finalmente percebi isso aceitei que perdera e desde aí há dias melhores e dias piores. Dias em que consigo sair, flirtar e divertir-me, dias em que quase conheço alguém que valha a pena, but not quite...e dias em que me cai no colo o peso dos anos que passaram e do exemplo dos outros. Tenho inveja de quem tem a vida mais arrumada, de quem está apaixonado e sabe onde quer ir e com quem. Tenho inveja de quem tem um passado juntos, de quem tem no amante o melhor amigo, de quem cresceu junto e se conhece como a palma da mão. Inveja de quem tem uma casa para onde ir, com quem enfrentaria o mundo inteiro. Gosto de casais com história porque era esse casal que eu queria ter sido, porque os acho mais cúmplices, mais fortes...mas depois basta olhar para o meu exemplo para ver que uma coisa não implica a outra.
Fujo de homens com filhos ou homens mais velhos (que são os primeiros num bar a meter conversa com aquele olhar de cio, desculpem, mas não é para mim!), homens que colecionam relações, que se acham a última bolacha do pacote, quando na realidade são as mulheres que são fáceis: basta haver um solteiro que elas os rondam tipo enxame, não tem que ter mais predicados do que ser homem e estar livre. Mas eu não sou uma pessoa de paixões fáceis e raramente me encanto. E com o passar do tempo, vejo diminuída a hípotese de encontrar uma pessoa que me complete como um dia já senti. Ainda que essa mesma pessoa que nos faz sentir assim, possa não ser a pessoa certa.
Uma amiga que lê as mãos disse que via um grande amor que me marcou e um casamento. E, conhecendo-me, nunca me casaria senão fosse a valer...por isso olha, é acreditar no Tarot e aprender a não olhar para trás. (Yeah, right, sou mesmo pessoa de esoterismos!!) Aprender a comparar menos, a baixar expectativas como um amigo meu se farta de me repetir e me diz que tenho é que fechar esta história do meu coração de vez e estar aberta a coisas novas. A teoria é tão fácil. E o coração, ainda que fraco, é teimoso como um velho burro.
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
Sons além Atlântico
Uma das coisas que mais gostei no
Brasil foi a maneira como a música ecoa fácil em qualquer parte da
cidade, noite ou dia. Adoro dançar e quando lá estive aproveitei que lá,
realmente, se dança em qualquer lugar. Dancei no carnaval, um funk em
Copacabana, MBP no jardim do Arpoador, Samba na Lapa e no topo do morro
do Pão de Açucar, dancei um chorinho tocado ao vivo por 3 guitarristas
patrocinados pela Tim, alheia aos turistas que paráram para levar vídeos como souvenir. Gosto da musicalidade do país, da maneira como as
palavras se conjugam melhor. E, ainda que não exactamente para dançar,
recentemente descobri duas pérolas.
A primeira é deliciosa pelo videoclip: imagens de casamentos reais no Brasil ilustram a música e está deliciosa.
A outra não é novidade nenhuma, mas só agora comecei a escutar o cd dela
com mais atenção. Talvez porque quando há um grande sururu à volta da
coisa, eu fuja na direcção oposta não lhe prestei grande atenção quando
surgiu. Agora, fiquei rendida às letras e aos pequenos trejeitos da
voz. Adoro o autêntico poema musicado que é esta, o jogo de palavras e o cheirinho a blues desta, a ironia desta. Não me canso de ouvir o cd de alto a baixo.
Mas para dançar, e aproveitando que fez 70 anos há dois dias atrás, esta aqui, com samba qb :)
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segunda-feira, 6 de agosto de 2012
Ping Pong
Não é que fiquei vidrada ontem a ver a equipa portuguesa jogar contra os Coreanos?!! Dei por mim a torcer a sério ainda que não percebesse como é que ganhávamos pontos quando deixávamos a bola cair no nosso lado da mesa. E estávamos a ir tão bem....Ainda para mais os moços não eram nada de se deitar fora, com aqueles reflexos rápidos ainda por cima!Olha lá o Tiago, por exemplo! Acho que ainda vou ficar fã de ping pong, perdão, ténis de mesa.
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Enfrentar a BT ou uma estrada escura e deserta?
Definitivamente a segunda, que (ainda) não paga multa. A operação Baco andou aí e andou por Viseu também, chegando mesmo à terrinha, coisa nunca antes vista. Ora, perante a visão dos carros da BT toca a dar meia volta ( será considerado fugir à polícia?!) e tomar um atalho que me fez demorar mais meia hora a chegar a casa. Isto ás 3h30 da manhã. De salientar que a estrada em questao é alcatrão intercalado com terra batida, a iluminação é zero e o número de carros que por ali passa é igualmente nulo. Medo de assaltos ou coisa piores?! Nah. Medo é dos senhores da GNR que me iam pedir para soprar no balão e aquelas caipirinhas ainda deviam andar por ali.
Hasta Siempre
A primeira vez que ouvi falar de Chavela Vargas foi através desta
música, Paloma negra, que vinha incluída na banda sonora do filme Frida.
Bastou ouvi-la uma vez para me arrepiar com esta voz que vem do fundo
da alma, a doçura inicial e a paixão, a dor que se sente em cada palavra arrancada cá de dentro. E nunca o amor de uma mulher por outra foi tão bonito....Ouçam! E digam se ao minuto e cinquenta nao se arrepiam
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
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