quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
2010
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Filmes
Peguei na lista dos últimos filmes sacados e comecei com este "Beyond a reasonable doubt", cuja trailer vi no cinema e que despertou a curiosidade por se tratar de um jornalista em busca de uma história promissora. But could it be any worse?! Desde a montagem do filme à forma como a história é contada, é mau, mesmo mau. Tanta previsibilidade enjoa. Especialmente na cena final em que a moça descobre que afinal ele a está mesmo a enganar, vira costas, pára no último instante antes de sair porta fora e diz " Just one more thing" pausa, close up na cara da personagem e depois "Fuck you!". Seriously?! Essa frase, de novo? O que raio é que isso veio acrescentar à história.
Hoje não sai dos blockbusters nem da previsibilidade e atirei-me às 2 h30m do catastrófico 2012. Quem viu um dos filmes do Roland Emmerich viu-os todos e este não é muito diferente. Uma familía meio destroçada, laços sentimentais, uma montanha de efeitos especiais e o apocalipse a caminho. É entertenimento e vê-se bem, apenas isso.
Em lista está "An education", "Cocco avant Channel" e "Footloose" que ando à anos para ver.
Resoluções de Ano Novo?
Até porque Janeiro, desde que me lembro nunca foi o início de nada ou trouxe nenhuma grande mudança. Setembro sim, Julho também. Início e final de anos lectivos, de estágios que fiz, de relações que comecei ou terminei. Mas em Janeiro nunca me aconteceu nada de verdadeiramente extraordinário.
E talvez por 2009 ter sido um ano tão duro, para 2010 eu quero (preciso) fazer resoluções. Porque preciso de acreditar. Acreditar que será em 2010 que vou finalmente conseguir dar o salto em termos profissionais. Que apesar da crise, da recessão, do número de licenciados desempregados, e disto e daquilo, vou conseguir um trabalho que eu de facto goste de fazer, que seja compatível com tudo aquilo que ainda quero vir a ser, com tudo aquilo que eu sei que sou capaz. Porque eu mereço e porque está mais que na hora. Porquê?! Porque me esforço, tenho capacidade para mais e nunca desisti, não desisto.
No fundo quero mais, melhor. Como todos nós. Mas acima de tudo quero acreditar que vai ser possível e que 2010 irá ser um ano infinitamente soberbo em todos os aspectos.
domingo, 27 de dezembro de 2009
Dei-lhe a minha alma e ela, talvez por não a ter sentido, deixou-a morrer. E com ela tantas coisas se foram...
Foi na Primavera da oitavo aniversário que ele voltou, sem que nada o anunciasse, quando eu já estava curada dele. Sim, curada. E ainda assim queria gritar-lhe "Porque é que demoraste tanto tempo? Porquê agora?" Encontrámo-nos oito anos depois, cheios de coisas por dizer que não dissêmos naquele primeiro encontro por medo. Eu já não sentia nada por ele, ela já não sentia nada por mim, certo? Apenas para descobrir o quão poderoso é um amor mal resolvido, o primeiro, nascido na força da juventude. E aquele abraço, meu Deus, aquele abraço queria gritar!
Todas aquelas palavras de novo, aquele sentimento que não sabíamos de onde vinha. "Sinto-me como se fôssemos personagens de uma novela Camilística que não podem estar juntos porque este não é o seu momento", dizia-me ele. E no fundo eu sabia que era melhor deixa-lo como isso mesmo, como uma personagem na minha cabeça. Uma criação que desvanece caso viesse a realizar-se. Sei disto tão bem. Pelo que ele voltou a partir e eu desejei essa partida. Escreveu-me uma última carta, eu encerrei o capítulo. Por fim tinha como encerrar tudo.
Neste Natal bastou uma mensagem dele para vir tudo à tona, bastou ele dizer-me que não me esquece nunca para eu saber que por mais tempo, mais longe, mais anos que passem, aquela história de um livro nunca irá ter um fim último e derradeiro. Porque há pesoas que ficam na nossa pele como uma tatuagem. E que nunca passam.
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Dia de Natal
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Hoje
Last day
Amanhã regresso à base para passar o Natal em família e em Janeiro volto à procura de novo emprego. Preciso de uma dose extra de sorte para o ano que aí vem. A ver se 2010 é o meu ano, que eu bem preciso!
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Farwest
Era um daqueles ciganos típicos e reconhecíveis pelas vestes negras dos pés à cabeça, barba grande e tez escura. Normal, sentado no lugar ao lado do meu no corredor. Normal, até chegados ao Calvário, entrarem duas ciganas no autocarro. De um pulo o homem mete-se de pé, ao meu lado, mão ao bolso e saca da arma numa pressa de quem tinha medo de perder a oportunidade de disparar. As ciganas, que o viram mal entraram, e ainda com o autocarro sem andar, gritavam ao motorista aterrorizadas para abrir a porta. Valeu a rapidez no motorista que a abriu logo e elas fugiram num ápice. O cigano, vendo que já não as tinha em mira, voltou a arrumar a arma e sentou-se de volta no lugar impávido, como se nada fosse, sem pronunciar uma palavra.
O autocarro não vinha muito cheio àquela hora e aconteceu tudo muito rápido. As pessoas que lá estavam tiveram tempo de ficar petrificadas sem mexer um músculo, de grandes olhos abertos e respiração suspensa, soltar um grito, ou tentar fugir. Foi o meu caso, que agarrei nas minhas coisas e fui para a parte de trás do autocarro, longe da mira do homem. Quando ele se voltou a sentar ninguém disse nada, estava tudo em suspenso, acho que a assimilar, de tão irreal, tão à filme. Não sei se o motorista chamou a polícia através de algum botão de emergência que os autocarros possam ter. Não falou no intercomunicador por motivos óbvios. Penso que ninguém teria coragem de dizer nada em frente do cigano, que não teria hesitado em disparar se tivesse tido tempo.
Agora, digam-me, como é que é possível uma coisa destas? Eu iria discorrer mais sobre isto, porque muito há para ser dito de um povo que é uma espécie de pária da sociedade, que vive à custa de subsídios estatais, com casas a preços simbólicos, que não tem qualquer apreço por ordem ou leis, que vive como quer sem respeito pelos outros. Mas não tenho tempo. Opinem, que eu ainda estou a digerir e a tentar perceber de que filme me saiu esta cena!
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Meteorologia
Mas porque não hoje também? É que amanhã vou passar o dia todo num ambiente sem janelas e cheio de luzes artificiais e hoje bem que precisava de vitamina D. Faça lá uma troca comigo, mande uma tarde cheia de sol, sim? Por mim, e para que os telejornais do país se calem com os avisos de mau tempo, como se fosse a notícia do século, ou como se uma chuvada requeresse avisos de gravidade. Não percebo esta moda de há uns anos para cá com os avisos contra o calor e contra o frio, com notícias que abrem os boletins informativos como se de algo de anormal se tratasse. Parece que nunca houve frio e chuva em Dezembro nem calor acima dos 30 º em Agosto. É mesmo falta do que falar, aquele cliché básico como quando duas pessoas que se encontram e não tem muito para dizer, colmatam o silêncio embaraçante com conversas sobre o estado do tempo.
Era tão bom que se regressasse aos velhos valores do jornalismo, como no tempo em que se faziam telejornais em 30, 40 minutos e se falava apenas do que era realmente NOTÍCIA!
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Next movie in line
Desta Vez
O sismo de hoje
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Caixa do tempo
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
O filme
Obrigada meninas (Mar e Amélie) pela companhia. Já não ia ao cinema com amigas faz algum tempo. Faltou foi algum tempo no final para se ficar à conversa sobre o filme. Repetimos?!
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
É hoje!
E pronto, confesso, mea culpa, mea massima culpa, mas acho um piadão aquela criancinha do protagonista.
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Há homens que não são particularmente bonitos, que não chamam a atenção a um primeiro olhar, não voltam uma cabeça na rua. Mas que, num olhar mais demorado ou com a convivência, passam a possuir neles mesmos um je ne sais quoi, qualquer coisa de inexplicável, vulgo charme talvez. Sim, talvez seja isso, charme, como se corroborou apelidar. Há qualquer coisa na maneira como olham, como se movimentam ou como falam. O timbre de voz pode ser das coisas mais sedutoras num homem, assim como a segurança como caminham, como olham.
Ela não sabia se se sentia incomodada ou seduzida, ou as duas coisas em simultâneo. Há qualquer coisa na maneira como ele lhe fala e olha que quebra o gelo da antipatia que o seu rosto fazia denotar à primeira vista. Uma voz rouca, baixa. "Calma", diz baixinho enquanto reassegura e explica. A mão na cintura dela, como uma mão que casualmente pousa ali, enquanto cede passagem num corredor, ou ensina um procedimento necessário. Uma mão ávida, ansiosa. Simpática, cortês, mordaz, flirtatious. Sim, acima de tudo flirtatious, na falta de uma expressão melhor equivalente em português. Há qualquer coisa na maneira como ele a olha que a faz procurá-lo num relance, a faz fingir um olhar casual pelo espaço e, por acidente, cruzar-se no olhar dele.
Ele sorri. Ela fica nervosa, disfarça. Fala muito depressa. Ele volta a sorrir e fala do cheiro a café. Brinca e fica tímido depois. A timidez num homem é das coisas mais tramadas! Está nervoso também e ela sabe-o. E ela sente-se lisonjeada. E fica fácil sair dali a imaginá-lo, pintar-lhe a vida e adivinhar-lhe a personalidade. Inventar o que diriam se tivessem a oportunidade de se cruzar numa mesa de café. Ele que a acha bonita, sabe que é assim pelo brilhozinho nos seus olhos; ela que sente uma curiosidade irresistível por ele. Que seria uma curiosidade dececpionada acaso essa conversa se viesse a concretizar, acaso se viessem a conhecer de facto para lá dos olhares e do nervoso e dos toques casuais e nada acidentais. O platónico é e será sempre irremediavelmente melhor!
sábado, 5 de dezembro de 2009
Não concordo nada com isto!
Contudo, ser a segurança social a suportar uma despesa que deve ser das empresas, ao mesmo tempo que lhes reduz a um ponto percentual a taxa social única e lhes alarga o prazo de pagamento das dívidas à Segurança Social, é simplesmente errado. Primeiro porque endivida ainda mais os cofres do estado numa despesa que não deve ser dele. Não vai haver reformas daqui a uns anos se continuam a dar dinheiro para BCP´s e outras empresas afins. Um governo não pode apenas governar com base numa timeline de 4 anos. Depois porque uma empresa que não consegue suportar um aumento de 15% no salário dos seus empregados é uma empresa que não deveria existir. Um empregado, nas 40 horas semanais que deve à empresa não consegue ganhar 475 euros em lucro?! Duvido muito.
Sou muito comuna nestas coisas porque penso que os empregadores cada vez têm mais privilêgios e vantagens e o empregado cada vez menos. Talvez por estar do lado do empregado que já passou por recibos verdes, contractos verbais e explorações do empregador. Já chega de facilidades! Um bocadinho mais de justiça num estado que se diz Estado Social.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Faltam 20 dias para o Natal
ADDICT
Mas não, nada de telefone. Tenho chamadas grátis para a rede fixa a partir das 21horas mas é suposto telefonar através de sinais de fumo? Vai daí toca a reclamar, e depois de uns quantos telefonemas para o apoio ao cliente e um email em que contava como já fui cliente MEO e CaboVisão, e tanto uns como outros disponibilizam todo o equipamento, pelo que não faz sentido a TV Cabo não o fazer igualmente, correndo o risco de verem por aí alardeado que são os mais fracos da concorrência. Posto isto, segunda feira vem-me trazer o telefone finalmente. Ora, a minha dúvida é: se eu não fosse refilona iria ficar sem um telefone ao qual tenho direito?! Pois, pelos vistos sim. Devem tentar isto com toda a gente a ver se passa.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Shopping - In the mood for christmas
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Enfim, amanhã estou de folga e bem preciso. Hoje apenas meter os pés de molho e ir dormir cedo de seguida.